27 de mar. de 2013

AOS SIMPATIZANTES E À COMUNIDADE DAS ESCOLAS WALDORF

Fazer parte de uma Escola Waldorf significa muito mais do que apenas estar inserido numa comunidade escolar. Quando Rudolf Steiner idealizou a primeira Escola Waldorf o mundo se encontrava recolhendo os escombros de uma guerra mundial. Steiner, desde então, acreditou que uma das principais maneiras para evitar que aquilo se repetisse seria apostando numa nova forma de educar, e isso através de um processo pedagógico que fosse capaz de ir além dos tradicionais métodos de ensino. Mas o que difere essa pedagogia das demais? Porque a Unesco a considera como sendo a pedagogia capaz de responder aos desafios educacionais atuais, principalmente nas áreas de grandes diferenças culturais? 

Uma boa resposta, se fôssemos resumir o significado da Pedagogia Waldorf, é que nela se trabalha o “conhecimento do homem como fundamento de ensino”. Outro diferencial marcante é que toda Escola Waldorf é portadora de CARÁTER TERAPÊUTICO, ou seja, todo o método de ensino está orientado a atuar de modo a trazer saúde para a criança, trabalhando a educação à partir de cada época da evolução infantil. Por isso a Pedagogia Waldorf concebe o ser humano em sua “integralidade”. 

É fácil inferir, assim, quão rica é uma Escola Waldorf, e como é importante difundir tudo o que a ela esteja ligado. Foi pensando nisso que um grupo de pedagogos e simpatizantes da Pedagogia Waldorf se uniu e propôs a realização de “Encontros pela Paz”, um espaço para as pessoas dialogarem conhecendo as bases daquilo que Rudolf Steiner concebeu, tornando possível, assim, que sejam conhecedoras de seu papel dentro do Universo. E tudo isso em forma de um Curso, num formato agradável permeado por dinâmicas, plenárias e oficinas. Uma vez por mês, aos sábados, dedique seu tempo à algo prazeroso e preenchedor.

Próximo Encontro: "O homem Trimembrado: Pensar, sentir e querer" 

11 de maio de 2013, das 08hs30 às 12hs30 

Casa do Médico de Bauru

Rua Amadeu Sangiovani, 4-47

Expositora: Marina Fernandes Calache

Educação na Puberdade: a força da verdade e da imagem

Notícia publicada na edição de 29/06/2012 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 003 do caderno Ela - o conteúdo da edição impressa na internet é atualizado diariamente após as 12h.

Elaine Marasca 

Todos sabemos das dificuldades de se viver e conviver com a puberdade, por experiência própria, profissão, relações de família e sociedade.

Conhecer profundamente como funciona esse período de grandes mudanças, pode indicar a forma de se lidar e de se trazer conteúdos, de modo a oferecer o correto suporte cognitivo, respeitando o momento físico e psíquico com vistas à uma passagem harmônica para o mundo adulto.

R. Steiner (1861-1925) educador e filósofo austríaco, propõe o seguinte: quando a criança entra na puberdade, é preciso despertar nela um grande interesse pelo mundo exterior - ou seja, o mundo das coisas concretas.

Deve-se ensinar a elas, como as coisas funcionam e quais leis regem a realidade onde vivem. Esse anseio vive na alma dos jovens dessa idade. É a busca da verdade em todos os seus sentidos.

Deveremos trazer-lhes uma visão do mundo exterior com suas regras, causas e efeitos, intenções e finalidades.

Com isso, vamos despertar-lhes perguntas que inicialmente são enigmas que eles procurarão desvendar se defrontando com o universo e seus fenômenos. Ao acender um interesse vivo em direção às resoluções desses enigmas, estaremos propiciando-lhes a participação e intervenção na transformação do mundo.

Vive na alma dos jovens nessa época, um idealismo espontâneo que merece reconhecimento e estímulo por parte dos familiares e da escola, pois podem advir daí os sinais para um caminho profissional.

O real interesse pelas imagens do mundo e pelo outro, gera um desenvolvimento harmonioso e sadio; caso contrário, quando a escola e a família não conseguem guiar essa alma nessa direção, esta provavelmente, vai concentrar-se em si mesma e sua mente passará a elucubrar mil e uma coisas, desembocando, não raramente, em algo ligado apenas aos instintos, como o erotismo exagerado e a ânsia de poder. 

Para evitar esse fim, a ação pedagógica deveria focar a necessidade de se dar respostas precisas e verdadeiras aos "porquês" das coisas, que surge imperiosamente nessa idade.

Como fazer isso?

É surpreendente observar-se o interesse e até a alegria desses jovens ao serem apresentados às causas, ao funcionamento, às leis que regem a natureza, os aparelhos, os fenômenos com os quais estão convivendo.

Sendo o professor um entusiasta, sua vivacidade e perspicácia poderá trabalhar nos assuntos cotidianos para exemplificar a química, a física, etc, podendo partir do todo para as partes ou vice-versa, sempre relacionando o achado ou a pesquisa com todo o universo. A formação da imagem de totalidade e interdependência de tudo e de todos, gera a semente da moralidade, da responsabilidade e do engajamento social. O jovem deverá reconhecer no professor uma segurança de si enquanto descreve os fenômenos, para fazer um juízo claro e preciso daquilo que lhe é apresentado. Esse é o momento do clarear, da razão, da verdade.

Dessa parceria deve nascer o entusiasmo, condição vital para o aprendizado dos 14 aos 21 anos.

Embora nessa idade se desenvolva a capacidade de julgar, não podemos esquecer que o juízo nasce da força da fantasia - portanto o ensino deverá ser permeado de imagens, pois vai se conectar com algo que ainda vive na alma desse jovem.

Se lhe oferecermos conteúdos puramente intelectuais, fatalmente perderemos o vínculo com eles - não falaremos a mesma língua, sairemos de sua freqüência, minimizando o entusiasmo para o aprender.

"Quando as crianças são levadas a aprender mecanicamente sem história, imagem ou ritmo, esse material não consegue ser "digerido" e permanece como corpo estranho sem se transformar em aprendizado podendo, anos mais tarde, gerar até mesmo doenças físicas". (Sardello, Robert; 2000).

A positividade é outro ponto importante nesse período; jamais deveríamos sugerir algo como: "isso nunca saberemos" - se assim procedermos haverá literalmente uma corrosão da alma desse jovem, especialmente dos 14 aos 18 anos.

Essa é, portanto, uma época extremamente delicada que exige compreensão e acolhimento, pois os possíveis erros cometidos aqui poderão ter efeitos para toda a vida futura.

Se não conseguirmos suscitar um verdadeiro interesse pelo mundo, trazendo-lhes um conteúdo rico, participativo e permeado de imagens positivas, não nascerá nessa alma um autêntico interesse pelo próximo.

O professor precisa ser um artista, no sentido de desenhar e adequar formas e tons de acordo com sua classe, levando em conta o conteúdo, as idades, os temperamentos, as habilidades, o meio social, etc.

Educar é arte das mais importantes; é essencialmente formadora e plasmadora de homens e mulheres com aptidões para exercer a condição humana e atuar na transformação e evolução da humanidade. 

Nossa eterna gratidão pelos professores!

Refletir é preciso!

Elaine Marasca é médica em Sorocaba, autora do livro: Saúde se Aprende, Educação é que cura: da Pedagogia Waldorf à Salutogênese

19 de mar. de 2013

As crianças precisam de mais horas de sono do que se imagina. E ele é fundamental para a saúde e o desenvolvimento.

As crianças precisam de mais horas de sono do que se imagina. E ele é fundamental para a saúde e o desenvolvimento.


Entrevista com o médico antroposófico Derblai Sebben - 

Conversamos com o médico Derblai Sebben, que estudou Ritmos Biológicos na USP (Universidade de São Paulo) e Medicina do Sono na UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo), para saber quais são os principais erros que os pais cometem em relação ao sono dos filhos. Deixá-los acordados até tarde, não manter horários de rotina e supor que a criança não dorme "porque é assim mesmo" estão entre os maiores enganos. Mas o pior dos problemas é deixar a criança dormir menos do que precisa - e elas precisam de muitas horas de sono por dia. Confira.

iG: Quais os erros mais comuns que os pais cometem em relação ao sono dos filhos?
Derblai Rogério Sebben: O principal problema da vida moderna é a falta de ritmo - ou seja, a falta de rotina. A vida moderna dos pais faz com que a gente viva correndo. A pessoa acorda atrasada de manhã, corre para tomar café e passa o resto do dia ansiosa. Isso incomoda a criança facilmente. Elas sofrem com essa falta de rotina, com a vida apressada dos pais. As crianças ficam agitadas, essa falta de ritmo leva à hiperatividade da criança. E isso geralmente tem relação direta com a falta de rotina dos adultos.

As crianças precisam de ritmo. Ritmo é igual a saúde. Se você quer que alguém se desenvolva com mais saúde, a estratégia é cuidar dos ritmos.Comer na hora certa, dormir na hora certa, criar e seguir uma rotina. Se os pais não mantêm uma rotina para si, isso passa para as crianças - e elas adoecem, psicológica e fisicamente.

Outro erro comum dos pais é achar que as crianças já nascem com problemas de sono. As mães me falam: "meu filho não dorme, desde bebê ele é assim". Nada disso! A não ser que a criança nasça com um problema neurológico mais grave, sempre explico para elas que a "programação genética" da criança é ela dormir quando o sol se põe e acordar quando o sol nasce. Muitos pais se enganam e acham que o filho tem um problema, mas é só falta de rotina.

iG: Muitos pais estabelecem uma rotina em que a criança vai dormir mais tarde porque eles chegam tarde do trabalho, e querem passar algum tempo com o filho. Como resolver este dilema? É melhor ficar sem ver os pais no dia a dia?
Derblai: Os estudos mostram que, durante o horário das 8 às 10 horas da noite, a criança se beneficia muito mais do sono do que da presença dos pais. Mas isso pode ser adaptado, claro. Se querem passar um tempo com os filhos, seria mais razoável que, ao chegar em casa, os pais tivessem uma conduta que vá tranquilizando a criança. Fazer um lanchinho leve, colocar na cama, ler uma história são opções melhores do que chegar e brincar, fazer bagunça, estimular. A criança poderia dormir às 8 ou 9, mas acaba dormindo às 10 horas da noite, porque os pais chegam e estimulam demais. As mães e os pais devem se lembrar que às 8, 9 da noite, eles próprios já estão cansados também. O melhor é que os filhos já estejam dormindo quando os pais chegam em casa, se eles chegam tarde. E, uma vez por semana, os pais podem se comprometer a chegar mais cedo e ficar com a criança antes dela dormir.

iG: Qual a importância do sono na infância?
Derblai: Até os 18, 20 anos de idade, o organismo da criança ou do adolescente está em formação. Enquanto nós, adultos, dormimos para regenerar os órgãos, a criança dorme para formá-los. Órgãos, ossos, músculos - o corpo inteiro delas está em desenvolvimento, crescimento. O principal deles é o cérebro. O sono tem participação fundamental no desenvolvimento neurológico. A criança que dorme bem forma melhor seu cérebro, o que influencia também no comportamento. Dormir bem previne o déficit de atenção e a hiperatividade.

iG: Quanto tempo de sono por dia uma criança, em cada fase, deve ter?
Derblai: Quando recém-nascido, o ideal é dormir de 15 a 18 horas por dia. Na fase de lactente, até os dois anos, a recomendação é de 13 a 15 horas. Os pré-escolares (até 5 anos) precisam de 12 a 13 horas diárias de sono. A criança em idade escolar (de 5 a 11 anos), precisam de 10 a 12 horas e o adolescente, de 9 a 10 horas.

iG: Qual a melhor hora para as crianças irem para a cama?
Derblai: Por volta das 7, 8 horas da noite, a produção do hormônio melatonina, que regula o sono, sobe - e a adrenalina desce. Esse é o horário em que é mais fácil a criança dormir. Mais fácil do que às 10 horas da noite, quando se inverte a produção.

iG: Quais os problemas que a falta de sono acarreta para as crianças?
Derblai: A criança que dorme mal pode ter problemas de imunidade - fica resfriada com mais frequência, por exemplo. Quando dormem mal, os pequenos não ficam como a gente, em ritmo lento. Eles ficam elétricos e podem ter problemas de comportamento.

iG: Quais as dicas para a hora de colocar uma criança para dormir?
Derblai: O sono é uma questão biológica. Quem dorme é o corpo, o cérebro tem que ser orientado para dormir. Como induzir o cérebro ao sono? As palavras-chave são escuro e silêncio. Esta dupla dispara a liberação da melatonina. Outras dicas práticas são ter um horário fixo e criar um ambiente apropriado para o sono. Fazer um ritual é uma boa ideia: pode acender uma velinha, deixar uma luz de abajur suave, contar uma história, fazer uma massagem - não massagem especializada, apenas um toque agradável. O importante do ritual é sua repetição. E ele deve ser bem simples. Quanto mais simples para a mãe, melhor para a criança. Quem quiser saber mais sobre o assunto, recomendo a leitura de dois livros muito bons sobre o tema: "Bom sono" (editora Celebris), de Richard Ferber, e "Nana Nenê - Como resolver o problema de insônia de seu filho" (editora Martins Fontes), de Eduard Estivill.

iG: E o que não fazer na hora de dormir?
Derblai: Colocar para dormir com televisão ligada, DVD ou música não são atitudes recomendáveis.

Fonte: iG

16 de mar. de 2013

Relato de um casal de pais de escola que usa a Pedagogia Waldorf

Não há nada pior do que justificar aquilo que, à rigor, não deveria ser justificado. Ainda assim, sempre que somos levados à justificar os motivos de termos levado nossa família pra outra cidade, quando tudo estava bem – financeiramente falando - onde estávamos, lembramos que nesse caso sempre valerá à pena gastar um pouco de tempo expondo os verdadeiros motivos. E o motivo central é a crença de que existe, dentro desse mundo carente de sentidos, um tipo de “escola” e “pedagogia” com potencial de ir muito além desse “modelito” egoísta e ultrapassado que visa apenas formar alunos pro tal do “mercado de trabalho” (como se o mundo do trabalho de hoje fosse uma das sete maravilhas da humanidade, e não fosse um dos maiores, senão o maior responsável pelo adoecimento físico e mental dos seres humanos). Pois uma escola que trabalha, em seu currículo, uma forma de abordagem sobre a evolução do ser humano de modo integral (pensar, sentir e querer), e ainda possibilita que o processo pedagógico seja um indutor do potencial transformador que existe dentro de cada ser humano, efetivamente existe.

Claro que com todas as suas idiossincrasias, seus defeitos, seus limites, mesmo porque à frente dela estão seres humanos. Mas trata-se de uma escola que, se levada a sério (e aqui falamos de comprometimento principiológico), pode propiciar tudo isso não apenas aos seus alunos, mas a todos que dela se aproximarem (pais, funcionários, simpatizantes). Uma escola que naturalmente deve experimentar seus próprios conflitos, mas que deixa claro que vale à pena tê-los, como vivência e como experiência. 

Levar nossos filhos – ou por eles termos sido levados – à uma escola que trabalha a Pedagogia desenvolvida por Rudolf Steiner foi um marco balizador de nossas vidas.

Sabemos que apenas os que “bebem dessa fonte” terão uma ideia da amplitude do que falamos. Mesmo assim, como dissemos, sempre valerá à pena gastar tempo e energia justificando uma opção que se pudesse estar ao alcance de todos certamente seria o divisor de águas na vida de várias pessoas.

E sempre valerá à pena gastar nossa energia num ambiente desses também como forma de crescimento e desenvolvimento.

10 de mar. de 2013

A Pedra Fundamental

No Natal de 1924 - 1924, Rudolf Steiner fundou a Sociedade Antroposófica Geral. O incêndio do Goetheanum, na noite de 31 de dezembro de 1922, foi uma tragédia que mostrou a crise daquela antida Sociedade Antroposófica fundada em 1913. Tornou-se necessário um novo começo. E um novo começo exigia justamente a fundação de uma nova Sociedade Antroposófica. Essa fundação foi realizada por Rudolf Steiner com a alocução que publicamos aqui e, durante a qual ele efetuou o lançamento da Pedra Fundamental da nova Sociedade. Esta Pedra Fundamental, diferentemente do que seria uma tal pedra, consistiu em determinadas palavras estruturadas como um mantra. E o solo onde ele implantou essa "pedra", esse mantra, não foi mais a própria terra mineral, mas sim o coração das pessoas que participaram dessa cerimônia.

A solenidade do ato, a postura de Rudolf Steiner, permitiu que muitos dos presentes percebessem que, naquele instante, naquele Natal de 1923-1924, o que acontecia não representava apenas algo simbólico, mas sim a criação de uma nova realidade no espírito que a opera e transforma a evolução através dos tempos. E quem estava presente foi testemunha desse fato. Essa realidade espiritual, trazida por Rudolf Steiner, mostra diferentes aspectos que ele foi revelando e examinando nos dias seguintes, para os membros da Sociedade: trata-se dos ritmos da Meditação da Pedra Fundamental, cuja vivência nos mostra de diversos lados a sua natureza. Para Rudolf Steiner, essa realidade espiritual era a fonte viva que deverá alimentar o impulso antroposófico através dos tempos. A ela, porém, está vinculado um mistério: ela só existe se cada pessoa a renova continuamente em sua alma, em seu coração, justamente se ocupando sempre com seu conteúdo.

A sobrevivência do movimento antroposófico na Sociedade Antroposófica está vinculada à presença dessa Meditação da Pedra Fundamental no coração de seus membros.

Bernardo Kaliks e Luiza Lameirão

Texto extraído da Introdução do livro "A Pedra Fundamental e seus Ritmos", editora VeroVer, Sociedade Antroposófica.

Encontros Pela Paz


As primeiras sementes

Tudo começou quando um grupo de simpatizantes da Pedagogia Waldorf (do qual faço parte), em decorrência de uma necessidade posta pela época atual, se uniu em torno de um sentimento comum, qual seja, o de colaborar para o impulso do desenvolvimento humano salientando a importância de uma educação para a liberdade.


Com base nos ensinamentos da Antroposofia, no último terço do Século XIX a humanidade adentrou na chamada "era da consciência" ou "época de Micael". 

Ao contrário de outras épocas, uma de suas principais características é a liberdade conferida à humanidade, e assim, a maior preocupação reside nas consequências daí decorrentes (não é por mera coincidência que assistimos os mais variados acontecimentos, com todas as suas nefastas consequências).


Logo é imprescindível que nesta época possamos entender nosso papel enquanto seres humanos livres e ao mesmo tempo dotados de capacidade transformadora.


A busca de nosso caminho interior, visando entender o papel do homem dentro do universo, pode ser o primeiro passo. A partir daí será possível chegarmos à "chave" desse processo transformador, que é a educação.


Para que tudo isso aconteça apostamos em diálogos, em "Encontros pela Paz", que nada mais são do que espaços permanentes de interlocução, aprendizado e troca de experiências entre pessoas. Pessoas que reconhecem a necessidade premente de atuação e se predispõem a compartilhar vivências e anseios. E através desses "encontros" pretende-se, então, possibilitar uma maior compreensão das potencialidades que a Antroposofia e a Pedagogia Waldorf conferem à humanidade. 

Bauru, SP, Fevereiro de 2013
Grupo de Impulso do Desenvolvimento Humano


http://encontrospelapaz.blogspot.com.br/